José Castelo Branco detido por suspeitas de violência doméstica

José Castelo Branco detido por suspeitas de violência doméstica

e confirmou ao PÚBLICO a tenente-coronel Maria João Fonseca, porta-voz nacional da GNR​, e fonte oficial da Procuradoria-Geral da República (PGR). A queixa ao Ministério Público foi apresentada pelo Hospital CUF Cascais, onde a mulher, a norte-americana Betty Grafstein, está internada desde 20 de Abril.

da SLOTS: "Confirma-se a detenção no âmbito de inquérito a correr termos na Secção Integrada de Violência Doméstica de Sintra (SEIVD), do DIAP Regional de Lisboa", explicou a PGR ao PÚBLICO.

da fuwin: O antigo negociante de arte foi transportado ao Tribunal de Sintra para ser apresentado a um juiz de instrução criminal, mas acabou por não ser interrogado devido à greve dos funcionários judiciais. Castelo Branco foi então levado para o posto da GNR de Alcabideche, onde deverá passar a noite.

A queixa de violência doméstica foi revelada na semana passada pelo Expresso, que avançou que a queda de Betty Grafstein provocou uma fractura na perna direita e ferimentos no braço esquerdo e que a mesma referiu a diversos profissionais de saúde que tinha sido empurrada pelo marido. Betty Grafstein foi sujeita a observação psicológica e terá demonstrado que está “consciente, orientada, calma e colaborante”, com “memória mantida e cognitivamente bem”. Antes de ser detido, José Castelo Branco já tinha sido impedido pela segurança do hospital de visitar a mulher.

Já após a queixa, surgiram testemunhos de violência sobre a empresária, tanto de antigos funcionários como de amigos. No programa Conta-me (TVI) desta segunda-feira, Abel Dias, cujo trabalho está associado às revistas cor-de-rosa e que se apresenta como um antigo amigo de Betty Grafstein, contou a Manuel Luís Goucha que a norte-americana tem “medo” do marido, recordando episódios em que o comerciante terá sido “malcriado” e “pouco atencioso”.

José Castelo Branco, que está casado com Betty Grafstein desde 1996, tem vindo a recusar todas as acusações, considerando-as “ridículas”.

Em 2023, foram denunciados mais de 30 mil casos de violência doméstica às autoridades e registaram-se 22 homicídios voluntários nesse contexto.

Linhas de apoio a vítimas de violência doméstica

APAV | Associação Portuguesa de Apoio à Vítima
21 358 7900

UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta
218 873 005​

Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica (RNAVVD)
800 202 148

​Pode participar situações de violência doméstica às forças de segurança noPortalQueixa Eletrónica

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